Sustentabilidade é a palavra da vez. Em um mundo marcado pela escassez de recursos, crescer respeitando os limites do meio ambiente é o novo desafio
Muito se fala sobre sustentabilidade. De acordo com a definição do dicionário, trata-se do “desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades”. Pensar em um desenvolvimento sustentável nada mais é que buscar desenvolver um setor ou atividade, sem desconsiderar as responsabilidades com o meio em que vivemos.
Alguns setores, como o turismo, por exemplo, se veem muitas vezes presos em paradoxos: como estimular economicamente um local, sem comprometer a sua integridade e biodiversidade? Será possível pensar em um turismo mais sustentável?
Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), o setor turístico movimenta mais de US$ 1 trilhão por ano. Somente em 2018, por exemplo, mais de 1,1 bilhão de pessoas viajaram pelo mundo, o que representa um aumento de quase 5% em relação a 2017. Se por um lado, viajar pelo mundo ficou mais fácil e acessível, por outro, os impactos negativos do turismo têm aumentado consideravelmente nos últimos anos.
Em muitos lugares, além de buscar atrair receitas com o mercado de viagens, há a preocupação com as possíveis consequências adversas da atividade: os prejuízos que o turismo predatório pode causar.
É nesse cenário que o turismo sustentável aparece como alternativa. Diferente do tradicional, opções sustentáveis têm a preocupação, por exemplo, com a quantidade de visitantes. Uma alternativa para controlar os impactos causados pela interferência humana.
Para alcançar esse ideal, o planejamento e a gestão do turismo devem estar sempre atentos às questões ambientais, culturais e sociais, buscando minimizar os impactos da atividade e fazendo com que os moradores locais estejam inseridos economicamente e socialmente na atividade.
De acordo com a responsável pela gestão de investimento social da Fundação Toyota Brasil, Thaís Guedes, é preciso pensar no turismo de maneira a contemplar todas as possibilidades de interação. “Apesar dos impactos negativos, o turismo também pode ser um vetor de desenvolvimento. É uma importante ferramenta que pode unir as pessoas com o meio ambiente, principalmente quando usado para educar”, disse.
Além de ser uma fonte de desenvolvimento econômico, estimular o turismo é criar laços. “Acredito muito que por meio do turismo é possível fazer a reconexão das pessoas com o meio ambiente. A questão central é identificar como as práticas de lazer e turismo podem promover a inclusão social ao mesmo tempo em que contribuem para a conservação do ambiente”, explicou Thaís.
Nas palavras da gestora, desenvolver o turismo de forma sustentável significa pensar em ações que sejam “socialmente justas, economicamente viáveis e ecologicamente corretas”. Neste sentido, a atividade se torna também um auxílio às economias locais à medida em que cria empregos, valoriza o patrimônio cultural e, em muitos casos, se torna a principal fonte de renda de regiões em desenvolvimento.
“Normalmente nessas áreas mais remotas, sempre estão instaladas entidades envolvidas com pesquisas. Assim, é possível desenvolver um turismo que vai gerar renda. Essa é uma forma, por exemplo, de conseguir subsídio para manter conservação e pesquisa”, explicou. Confira a entrevista completa com Thaís Guedes, da Fundação Toyota Brasil:
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Somos uma equipe formada por proprietários rurais e por pessoas comprometidas com o meio ambiente. Nosso objetivo com este site é mostrar a Importância da conservação da Mata Atlântica para produção dos serviços ambientais e ecossistêmicos e para as próximas gerações. Além da importância da preservação de todas as formas de vida para a promoção do equilíbrio do meio ambiente.
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