Conheça o livro sobre as RPPNs do Espírito Santo

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Conheça o livro sobre as RPPNs do Espírito Santo

Lançado pela editora Bela Vista Cultural, em parceria com a Associação Capixaba do Patrimônio Natural (ACPN), o livro, com 160 páginas, é o resultado prático de uma expedição realizada em 2021 pela equipe da editora e da ACPN, com a participação do fotógrafo Silvestre Silva, experiente na área de botânica, que visitou 19 municípios capixabas, registrando imagens inéditas e colhendo informações sobre 36 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) incluídas na obra.

Além de trazer informações, fatos curiosos, histórias de vida e dados sobre a fauna e a flora presentes nestas reservas, o livro também aborda o contexto em que foram criadas e as características humanas, históricas e culturais dos municípios e diferentes regiões capixabas onde estão presentes.

“O trabalho de campo foi muito gratificante. Primeiro pela beleza das paisagens, com suas montanhas, matas, praias e rios. Segundo pelo lado humano – os donos das RPPNs nos atenderam com uma hospitalidade difícil de esquecer. O nosso desafio foi o de retribuir esse carinho e mostrar toda essa riqueza ao leitor”, afirma Sérgio Simões, coordenador editorial da Bela Vista Cultural e membro da equipe de campo.

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma unidade de conservação privada onde o proprietário, voluntariamente, decide proteger uma determinada área em caráter perpétuo. Tal iniciativa contribui para o meio ambiente e permite a realização de ações derivadas, relacionadas à educação ambiental, à pesquisa e ao turismo sustentável, apresentando ao cidadão a importância da conservação da biodiversidade.

Hoje, o Brasil possui mais de 1.600 Reservas Particulares, que representam cerca de 900 mil hectares de áreas protegidas, em todos os biomas do País. No Espírito Santo, onde Mata Atlântica já ocupou praticamente todo o estado, são 57 RPPNs reconhecidas, que abrigam remanescentes florestais resistentes ao povoamento, às plantações, às pastagens para a pecuária e ao desmatamento. Das 57 RPPNs capixabas, duas estão no município de Guaçuí.

O livro evidencia também o ecoturismo em Reservas Particulares, como nos municípios de Vargem Alta, Santa Teresa, Santa Leopoldina, Piúma, Muniz Freire e Marechal Floriano, entre outros. Amante da fotografia e um dos proprietários da RPPN Macaco Barbado em Santa Teresa, o sociólogo Walder Marianno acompanhou de perto a expedição na sua área e destaca a importância do livro.

“Os RPPNistas visitados participaram das respectivas expedições em suas reservas. O livro é importantíssimo por ser uma fonte técnica de informações com a divulgação das unidades de conservação privadas. É também um material instrucional para as escolas e de divulgação entre futuros RPPNistas”, comentou Walder.

Escolas capixabas serão visitadas

A obra, segundo a editora e a ACPN, faz parte de uma ação mais ampla, realizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da iniciativa privada, que visa promover a doação de exemplares do livro para escolas públicas e entidades parceiras para disseminar a mensagem preservacionista da proposta.

Na segunda etapa do projeto, a equipe percorreu diferentes municípios capixabas e visitou mais de 80 escolas e entidades. O objetivo, segundo os organizadores, é disseminar a mensagem preservacionista da proposta.

Exposição fotográfica digital

Além de ser formado pela obra editorial, o projeto “Cultura e Natureza – RPPNs do Espírito Santo”, conta com uma exposição fotográfica digital e apresentações culturais.

Saiba mais detalhes acessando o site: https://www.rppnsdoes.com.br/


*Os interessados em adquirir os livros podem fazer isto durante os lançamentos ou por meio da loja no site da editora por R$ 50:
https://www.belavistacultural.com.br/

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Meio ambiente: mercado de carbono compensa excesso de emissão

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Meio ambiente: mercado de carbono compensa excesso de emissão

Quem polui mais o ar paga para quem polui menos

Foto: Divulgação

Qual é a necessidade de frear o aquecimento global? Uma alternativa que vem ganhando força é o mercado de carbono. Mas o que é esse mercado? Ele funciona assim: quem polui mais o ar paga para quem polui menos e assim é possível compensar o excesso de emissão de carbono. Esse mercado surgiu na Eco 92 e ganhou força com o Protocolo de Kyoto em 1997 e o acordo de Paris em 2015.

Na prática, uma empresa, por exemplo, adota ações para reduzir ações de gases que causam o efeito estufa. Depois uma entidade especializada avalia e certifica essa redução de emissões e, a partir dessa informação, define quantos créditos essa empresa pode vender no mercado de carbono.

O engenheiro Gabriel Estevam Domingos, diretor de uma empresa de gestão ambiental, explica que cada crédito equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser lançada ao ar. Ele detalha as formas utilizadas para reduzir a emissão de carbono.

O especialista em finanças e políticas climáticas do Banco Mundial Alexandre Kossoy diz que o crédito de carbono, além de servir para o comércio, deve estimular também uma economia mais sustentável.

Existem dois tipos de mercado de carbono: o regulado e o voluntário. No regulado, as regras são fixadas em legislação nacional ou regional com metas e definem quem deve compensar, como isso deve ser feito. Segundo o Banco Mundial, existem 68 mecanismos regulados de precificação do carbono no mundo, 32 são mercados de carbono.

Já o mercado voluntário é facultativo. Nele, empresas, governos e pessoas físicas podem negociar. Para as empresas, é um modo de agregar valor social e ambiental no negócio.

Por Gabriel Brum* – Repórter da Rádio Nacional Brasília

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Mata Atlântica terá biodiversidade mapeada por meio de estudo de DNA ambiental

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Mata Atlântica terá biodiversidade mapeada por meio de estudo de DNA ambiental

Técnica que envolve extração e sequenciamento genético dos rastros dos animais será aplicada pelo projeto Conexão Mata Atlântica

Os animais deixam rastros. Além das pegadas e fezes, há inúmeros outros elementos, como minúsculos pedaços de pele, pêlos, excreções. As células contidas nesse material carregam em seu interior informações genéticas que funcionam como códigos de barra e permitem a identificação de espécies. Justamente essas informações são o objeto do ‘Levantamento intensivo da biodiversidade do corredor sudeste da Mata Atlântica inferidos por sequenciamento de DNA Ambiental (eDNA), que será executado pelo projeto Conexão Mata Atlântica, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

A extração e o sequenciamento de DNA Ambiental serão empregados para mapear, na água e no solo, a ocorrência atual ou pretérita de organismos no bioma Mata Atlântica. Os fragmentos de material biológico podem ser facilmente extraídos sem o isolamento direto do organismo alvo e, em seguida, sequenciados e comparados com grandes bases de dados de códigos de barra de DNA, permitindo inferir quais espécies passaram por ali.

O estudo pretende melhorar o monitoramento de espécies da biota na região de intervenção do projeto, que envolve a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, e avaliar como elas respondem às intervenções.

Atualmente, as áreas de amostragem estão em processo de seleção. O levantamento será realizado em propriedades selecionadas dentro do escopo de intervenção do Projeto Conexão Mata Atlântica, que envolve mais de 22 mil km2 e está localizado no corredor sudeste do bioma, que engloba os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Também serão selecionadas localidades para ‘controle’ em áreas sem intervenção ou unidades de conservação próximas.

A previsão é de que os dados de campo sejam obtidos até outubro. A extração de DNA das amostras de água e solo deve ser realizada em novembro.

Os dados de fragmentos de sequência de eDNA serão disponibilizados no Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr). Pequenos traços de e-DNA (ATGC, 50-200 pares de bases) funcionam como códigos de barras de DNA e, quando sequenciados, permitem a identificação das espécies.

Levantamento rápido e pouco invasivo – A estimativa dos responsáveis pelo projeto é de que pouco mais de mil amostras de água e solo sejam coletadas para a filtragem do DNA ambiental. Os organismos alvo do sequenciamento serão vertebrados (peixes, aves, mamíferos e anfíbios) e invertebrados (artrópodes).

O levantamento por meio do eDNA apresenta vantagens em relação aos inventários tradicionais, por ser mais rápido e menos invasivo. A caracterização do número e da identidade de espécies pelos métodos tradicionais demandam expedições científicas que requerem investimento de tempo e presença de pesquisadores altamente especializados no conhecimento taxonômico dos vários grupos da biota, envolvendo captura ou coleta de material, curadoria e depósito em coleções biológicas.

O mapeamento da biodiversidade por meio do sequenciamento de DNA Ambiental é uma tecnologia recente e efetiva na área de inventários biológicos. A técnica é utilizada para avaliar as atividades de regeneração de áreas. O investimento fica concentrando em reagentes para a extração e em equipamentos. De acordo com os especialistas, o nível de detalhamento deste tipo de estudo é complementar aos métodos tradicionais de monitoramento da diversidade e tem boa resolução taxonômica, sendo eficaz para a avaliação rápida dos efeitos da modificação do habitat sobre a biodiversidade em regiões tropicais.

Com os dados gerados pelo estudo, devem ser investigados os aspectos de recuperação de ecossistemas e reconectar fragmentos florestais regenerados por meio de cálculos das métricas de diversidade, bem como de estimativas de riqueza e composição de comunidades. As informações obtidas serão correlacionadas com variáveis dos locais de amostragem e oportunamente comparadas entre localidades.

A base de dados da ocorrência de espécies será disponibilizada no SIBBr e resultará em listas para a região, que podem indicar quais espécies são invasoras, bioindicadoras ou ameaçadas e endêmicas. As informações também auxiliarão na compreensão da existência de interações ecológicas e serviços ecossistêmicos representando informações críticas que ajudam no norteamento da implementação de políticas públicas.

Projeto Conexão Mata Atlântica – O Projeto Conexão Mata Atlântica (Recuperação de Serviços de Clima e Biodiversidade no Corredor Sudeste da Mata Atlântica Brasileira) tem o objetivo de aumentar a proteção da biodiversidade e da água e combater mudanças climáticas. Para isso, promove atividades de conservação da vegetação nativa, adoção de sistemas mais produtivos e melhoramento da gestão de unidades de conservação.

A iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em conjunto com órgãos ambientais e de pesquisa dos governos dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, conta com apoio financeiro do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) é o órgão executor dos recursos.

Fonte: Rota Verde

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Guaçuí abre atividades do Mês do Meio Ambiente com lançamento de livro sobre RPPNS capixabas

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Guaçuí abre atividades do Mês do Meio Ambiente com lançamento de livro sobre RPPNS capixabas

O evento registrou a presença de um público altamente qualificado de diversos municípios, que atuam em defesa do Meio Ambiente

Foto: Comunicação Prefeitura Municipal de Guaçuí / Leo Ola

Dando início às comemorações do mês alusivo ao Dia Mundial do Meio Ambiente, Guaçuí sediou na noite desta quarta-feira (1º) no Teatro Fernando Torres, o lançamento do livro “Cultura e Natureza, RPPNs do Espírito Santo”. O evento contou com a parceria da prefeitura municipal, por meio das secretarias municipais de Meio Ambiente e Educação.

A obra é voltada à educação ambiental de jovens e um incentivo à leitura, sendo o resultado prático de uma expedição realizada em 2021 pela equipe da Editora Bela Vista e da ACPN, com a participação do fotógrafo Silvestre Silva.

Além de trazer informações, fatos curiosos, histórias de vida e dados sobre a fauna e a flora presentes nestas reservas, o livro também aborda o contexto em que foram criadas e as características humanas, históricas e culturais dos municípios e diferentes regiões capixabas onde estão presentes.

Contando com um público altamente qualificado, sendo registrada a presença de educadores ambientais, proprietários de diversas reservas particulares, secretário de Estado de Meio Ambiente, secretários municipais de educação, diretores de escolas, representante do deputado federal Josias da Vitória, alunos, secretários municipais de diversas pastas local e visitantes, vereadores, autoridades ligadas à defesa do meio ambiente dos municípios de Alegre, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Muniz Freire, Iúna, dentre outros, o evento teve sua abertura pontuando a importância das Reservas Particulares do Patrimônio Natural, a origem e como foi desenvolvido a obra histórica e Guaçuí, sendo o polo do lançamento no Espírito Santo.

Após a abertura, o secretário municipal de Meio Ambiente Roberto Martins, fez uso da palavra apresentando ao público os envolvidos no projeto, Renan Cyrillo, Produtor Executivo da Editora Bela Vista, Sérgio Simões, Coordenador Editorial da Bela Vista Cultural e Sebastião Francisco Alves, Proprietário da RPPN Remy Luiz Alves e Presidente da ACPN Associação Capixaba do Patrimônio Natural que fizeram a apresentação da obra e se encarregaram da distribuição dos livros aos proprietários das reservas, escolas de alguns municípios da região do Caparaó e outras autoridades presentes.

Foto: Comunicação Prefeitura Municipal de Guaçuí / Leo Ola
Foto: Comunicação Prefeitura Municipal de Guaçuí / Leo Ola

Martins ainda em sua fala agradeceu a todos os envolvidos na realização do evento. “Hoje é um dia muito importante para todos nós, esse evento está abrindo o mês das atividades do meio ambiente de Guaçuí. Quando olhamos uma reserva do patrimônio natural, por trás tem muita luta, muitos sonhos, muitas lágrimas, mas, sobretudo muitas vitórias. Vocês são campeões porque ali depositam amor todos os dias. Parabéns por serem exemplos para o Espírito Santo, para todos nós e porque não dizer: para todo país”, concluiu.

A supervisora educacional, Márcia Oliveira, representando a secretária municipal de Educação Sayonara Toledo Gil, parabenizou a secretaria de Meio Ambiente e aos proprietários das RPPNs pela iniciativa. “É com grande alegria que a Secretaria de Educação de Guaçuí participa desse evento, temos a esperança que esse livro seja instrumento de propagação da importância das RPPNs na preservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e da educação ambiental. Esperamos também, através da educação, explorar ao máximo o livro Cultura e Natureza RPPNs no Espírito Santo criando oportunidades de boas experiências com a natureza colocando nossos alunos em contato direto com ambiente natural proporcionando assim a conscientização da importância de casa um de nós para preservação ambiental”, informou.

O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fabrício Hérick Machado, também estava presente e se mostrou muito grato por participar do lançamento. “Estou muito feliz por estar aqui nessa noite, esse lançamento é muito simbólico para nossa região. Temos uma contribuição nesta publicação, mas é muito pouco comparado ao que os “RPPNistas merecem. Sabemos da importância do trabalho e da dedicação deles, e por muitas vezes eles suprem o trabalho do estado no que diz respeito a preservação conservação e recuperação do meio ambiente”, concluiu.

Já o prefeito Marcos Luiz Jauhar, agradeceu a Editora Bela Vista Cultura e parceiros pelo lançamento de uma obra tão importante que retrata 35 reservas do Estado. “Agradeço por Guaçuí ser premiada por este dia histórico, parabenizo a equipe da secretaria de Meio Ambiente por ter feito os contatos preliminares tornado esse momento uma realidade, bem como apoio fundamental da equipe da secretaria de Educação e todos que contribuem para a importância do desenvolvimento sustentável, deixando um legado material e imaterial para as atuais e futuras gerações”, informou.


Fonte: Rota Verde

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“Amigos da RPPN” estimula preservação ambiental em MG com apoio da Gerdau

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“Amigos da RPPN” estimula preservação ambiental em MG com apoio da Gerdau

Iniciativa também abre as portas da unidade de conservação da empresa para usufruto de moradores da região

Foto: Divulgação

As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) contribuem para o acréscimo de áreas resguardadas em regiões estratégicas e têm como principal objetivo a proteção da diversidade biológica, garantindo de forma perpétua a sua preservação. Com o intuito de estimular a comunidade a participar das ações de preservação ambiental e a usufruir de forma adequada da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Luis Carlos Jurovsky Tamassia, criada pela Gerdau ao pé da Serra de Ouro Branco, a empresa desenvolveu o projeto “Amigos da RPPN”.

Segundo dados do governo brasileiro, atualmente o país conta com 1.567 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), sendo 698 federais, que juntas somam quase 890 mil hectares. Minas Gerais (350), Paraná (282) e Bahia (157) são os estados com mais unidades de preservação desse tipo. O que torna as RPPN’s tão importantes é justamente o fato de serem um instrumento essencial para a conservação ambiental no Brasil.

Tendo isso em vista, a iniciativa da Gerdau busca dar ainda mais consciência aos moradores de Ouro Branco e abre suas portas para o desenvolvimento de projetos que beneficiam a comunidade local. De acordo com Diogo Felcar Saraiva, especialista em Sustentabilidade da Gerdau, a ação foi criada por uma necessidade de inclusão dos moradores no processo de conscientização e preservação dos mais de 1.245 hectares de mata nativa, que abrigam espécies da flora em extinção e animais silvestres, como o lobo-guará e o ouriço-caixeiro.

“Sempre refletimos sobre como agir para que a comunidade se sentisse parte do processo, utilizasse a área e, sobretudo, zelasse por ela”, lembra o especialista, que ainda explica como o projeto ocorre. “O primeiro passo foi criar um documento explicando quais os deveres e direitos de todos que querem usufruir da RPPN. Em seguida, é feita uma capacitação para que o participante conheça todas as recomendações, descubra o que é uma RPPN, tenha conhecimento dos limites de acesso e assine um termo de responsabilidade”, completa.

A RPPN da Gerdau, na Serra de Ouro Branco, faz limite com o marco zero da cadeia do Espinhaço e possui vegetação característica de transição de mata atlântica. — Foto: Divulgação

Hoje, o “Amigos da RPPN” já conta com cerca de 60 pessoas capacitadas. Segundo Walace Silva Filho, ciclista e morador de Ouro Branco, o projeto foi essencial para a comunidade. “O interesse dos amigos do RPPN é realmente integrar a comunidade de forma que todos possam aproveitar a área para o lazer e protegê-la. Só temos a ganhar com o projeto”, conta o aposentado, que foi um dos primeiros a serem capacitados pela ação.

Além do incentivo à preservação da RPPN, a comunidade habilitada já realiza atividades dentro do local. “Os moradores utilizam a reserva para caminhada, em eventos voltados para o meio ambiente, em passeios, mountain bike, pedalada e trilha”, lembra Walace. “Nós ainda queremos muito mais. Já temos uma entrada principal, mas a ideia é construir um receptivo, colocar mapas de acesso e mostrar tudo o que há no local. Isso vai ser feito aos poucos e espero que todos possam participar e crescer junto ao projeto”, finaliza.

Conheça o Relatório de Atuação Social da Gerdau 2020 no LINK. Para mais informações sobre os projetos de Responsabilidade Ambiental da Gerdau acesse o SITE.

Fonte: G1

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